Juan Pablo Sorín Tellado
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Informações pessoais | ||
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Nome completo | Juan Pablo Sorín | |
Data de nasc. | 05/05/1976 (48 anos) | |
Local de nasc. | ||
Altura | 1,73 | |
Peso | 67 | |
Pé | Canhoto | |
Apelido | "Pássaro Azul" | |
Número | 6 | |
Posição | Lateral | |
Jogos | 125 (Oficiais: 121 / Amistosos: 4) | |
Gols | 18 (0 P, 0 F) | |
@jpsorin6 | ||
Elenco atual? | Não | |
Resultados em campo | ||
65 V - 34 E - 26 D | ||
Primeiro jogo | ||
Juventude 1x1 Cruzeiro - 12/02/2000 | ||
Primeiro Gol | ||
Guarani 0x1 Cruzeiro - 19/08/2000 | ||
Último jogo considerado | ||
Palmeiras 3x1 Cruzeiro - 14/06/2009 |
Juan Pablo Sorín, mais conhecido como Sorín, é um ex-jogador de futebol argentino que atuou na lateral. Jogou no Cruzeiro nos períodos de 2000 a 2002, 2004 e 2008 a 2009. É o quarto estrangeiro que mais atuou com a camisa celeste com 127 jogos.
Além do Cruzeiro, ele defendeu o River Plate. Em 2015, antes da vitória do Cruzeiro contra o River Plate no Monumental de Núñez pela Libertadores daquele ano, Sorín e Perfumo foram homenageados pelos dois clubes com placas em reconhecimento às trajetórias com as duas camisas.[1]
História[editar]
Primeira passagem[editar]
Sorín chegou em 2000 como a maior contratação de todos os tempos do Cruzeiro. O clube e o parceiro HMTF pagaram ao River Plate US$ 5,08 milhões por 100% dos direitos econômicos. Na primeira passagem, ele fez 17 gols em 111 partidas e conquistou uma Copa do Brasil e duas Sul-Minas.
- Sobre a passagem
No ano de 2000 Juampi é comprado pela equipe do Cruzeiro, na equipe celeste Juampi jogou entre 2000 e 2002, onde conquistou a Copa do Brasil e o campeonato Mineiro e Copa Sul-Minas. O Argentino que sempre jogava com muita raça, e vibração. Um dos jogos mais marcantes para a China Azul e para o próprio Sorín aconteceu contra o Atlético Paranaense, No seu jogo de despedida. Onde o Argentino tromba feio com o adversário, e corta a sobrancelha, o quarto arbitro não queria deixar o Juampi voltar por causa que tinha muito sangue, Sorín pede o arbitro para voltar, Hoje não me deixes de fora irmão ( Palavras de Sorín), e no intervalo ganha seis pontos na sobrancelha.
Em um lançamento longo, onde todos pensava que Ruy não iria chegar na bola, O lateral direito chega, dá um corte seco no zagueiro atleticano, entra na área e rola para trás na direção de Sorín, o Juampi chuta de três dedos e a bola vai para o fundo da rede, e o Mineirão explodia com o gol do Ídolo argentino na despedida dele, palavras de Sorín depois do gol, “ Não pode ser real. As cabecinhas que pulam descontroladas, a camisa voando na mão e um grito eterno, inesquecível e uma dança inesquecível.” Ainda faltava alguns minutos para acabar o jogo, e todos no mineirão gritava “É campeão” e gritava o nome do Argentino Sorín, que depois desse jogo iria jogar no futebol italiano.
Carta de despedida[editar]
"Há quatro meses conquistamos a Copa Sul-Minas. Há quatro meses fui embora do Cruzeiro. O texto abaixo escrevi para mim, porém, senti a necessidade de compartilhá-lo com vocês. Simplesmente para que saibam a importância que tudo isso tem na minha vida. Simplesmente para seguirmos juntos, apesar da distancia. Hoje, estréio em meu novo time. São muitas as expectativas e as vontades de sempre, mas esperando um dia retornar a minha segunda casa.
- 15h58 – Banderas en tu corazón (Bandeiras no teu coração).
Setenta e cinco mil caras esperando ver o Cruzeiro campeão. Saímos rodeados de mascotes e crianças, que nos acompanham sempre com um sorriso. Pegamos forte e corremos para o gramado. Uma olhada rápida, mãos para o alto e as primeiras emoções. Não é comum e é até anormal muitas camisas argentinas, celestes e brancas, no Brasil todas sentimentalmente distinguíveis. Chegam as placas de homenagem. Primeiro, do presidente. Depois, da Máfia Azul e logo uma camisa inesquecível com o meia dúzia nas costas, assinada por todos os funcionários do clube. A melhor homenagem, da cozinheira ao roupeiro, os encarregados da limpeza, até meus colegas, médicos, técnicos... Vale ouro! Vale mais suor, ainda! Sorteio a moeda da Fifa. Deu branco e ganhei. No segundo tempo, atacaremos junto ao grosso da nossa torcida. Antes de começar toca o hino brasileiro. Todos cantam e eu não. Procuro minha companheira e concentro-me em silêncio. Observo a torcida e na arquibancada há uma bandeira argentina. Que orgulho! Não posso acreditar. Onde estão meus amigos do bairro para contar-lhes? Jogam balões para os céus com meu rosto estampado numa bandeira vertical. É minha despedida, a parte da final. Contenho as lágrimas, soa o apito.
- 16h20 - Sarando as feridas
Meu Deus! Um choque forte, toco a sobrancelha. Sangue. Puta que pariu! De novo? Quarto corte na cabeça em dois anos e meio. Queria jogar e o juiz reserva "canarinho" disse-me que não! Quase pede minha substituição e disse-me que há muito sangue. Peço-lhe por favor. Hoje, não me deixes de fora, irmão! Ele não entende bem, mas me permite entrar e lá vou eu como um "papai smurf". Serão seis pontos no intervalo, 0 a 0, com uma bola na trave e um susto forte.
- 17h40 - Oh meu pai, eu sou Cruzeiro meu pai...
Tira a camisa! Tira a camisa! Parece uma bola perdida, mas sei que o Ruy vai ganhá-la. O "cabeção," meu amigo e parceiro de quarto, vai tocá-la por um lado e buscá-la pelo outro (fez uma gaúcha, berra o locutor). Entra na área e só rola para trás. Não sei o que faço aí, a não ser confiar nele. Não sei o que faço senão ir além do sonho da despedida e não há tempo para pensar. Com três dedos e meio esquisitos de prima, com a sempre canhota bendita e a rede se mexe, é o mundo que explode, vem o delírio, a festa... Não pode ser real. As cabecinhas que pulam descontroladas, a camisa voando na mão e um grito eterno, inesquecível, uma dança especial.
- 17h55 - Ah, eu tô maluco!
Bicampeão!Faltam segundos e não existe sensação comparável como a de ser campeão. Nos olhamos cúmplices com o Cris e rimos da conquista depois do esforço. Somos irmãos, somos um punhado azul de raça inquebrantável, enquanto o pessoal na arquibancada baila, grita, goza e por fim estoura com o final. Escuta-se um estrondo inconfundível. Um abraço, dois, um milhão, a correria perdida, louca, entre pulos, festejos com cada companheiro, Toninho, Valdir, Tita e Bolinha, todos malucos. De repente um cara me leva nas costas e damos a volta olímpica. Não quero que isso termine e penso se pudesse parar o tempo nesse instante, mas não posso. E aí, vou dando-me conta que também é o final para mim, que estou indo embora do meu time, da minha cidade, da minha gente. Então, vem a enorme emoção e comemoro como sempre, desenfreado, sem limites, como se fosse a última vez. Comemoro e cumprimento cada canto do maravilhoso Mineirão. Despeço-me e quero abraçar a todos. Quero que dêem a volta conosco, quero dizer-lhes que eles não sabem como necessitamos de todos aqui dentro. Vejo as faixas e ainda não acredito. Vejo os rostos de alegria e até hoje nada sai da minha mente. Depois de tudo, a surpresa com a presença de minha mãe exatamente no Dia das Mães e é impossível não chorar. Finalmente, recebo a Copa tão desejada. É bonito ser capitão. É grandioso ser capitão do Cruzeiro e ser campeão. Levantamos a taça, desfrutamos e saímos a oferecer aos milhares que estavam por todas as partes até o cansaço. Imagino Minas. Imagino Belo Horizonte. Tudo se acaba e não podia ser tão perfeito. Será que sonhei?Nem um sonho seria tão incrível. Estou partindo e pensando se algum outro dia serei tão feliz!"
Juan Pablo Sorin
Segunda passagem[editar]
Depois de ser emprestado a Lazio, Barcelona e Paris Saint-Germain, Sorín cumpriu a promessa de retornar ao Cruzeiro no segundo semestre de 2004. No curto período, marcou um gol e fez nove jogos, até ser vendido ao Villarreal.
Terceira passagem[editar]
Muitas contusões e seis atuações discretas. Assim pode ser resumida a terceira passagem de Sorín pelo Cruzeiro.
O argentino voltou ao clube em setembro de 2008 para se tratar de uma tendinite crônica no joelho direito. O problema foi totalmente sanado e, em janeiro de 2009, ele iniciou a pré-temporada com companheiros. No entanto, a retomada à carga normal de exercícios após longa inatividade gerou contusões musculares nos meses de março, maio e junho. Uma inflamação no pé direito ainda o tirou do Torneio de Verão, em janeiro.
Nos sete meses de 2009, Sorín foi escalado por Adílson Batista em seis jogos, sendo cinco como titular e um como suplente. A única partida inteira foi diante do Universitário de Sucre, da Bolívia, pela primeira fase da Copa Libertadores. O lateral não marcou nenhum e recebeu dois cartões amarelos.
De positivo nesse semestre, só a conquista do Campeonato Mineiro, torneio em que Sorín jogou quatro vezes. Na Copa Libertadores, ele só atuou contra o Sucre e se frustrou por ter sido preterido por Adílson até do banco na final. A única partida pelo Brasileiro foi no dia 14 de junho, contra o Palmeiras, no Palestra Itália, quando se contundiu. Foi a última partida oficial no clube.
Barba Azul[editar]
No dia 30 de setembro de 2017 Sorín pintou a Barba de Azul [2][3] em cumprimento a promessa feita se o Cruzeiro fosse pentacampeão da Copa do Brasil 2017.
Números por ano[editar]
Entrevistas[editar]
Parte da entrevista à revista Sexy de maio de 2014[editar]
P: Queria que você falasse um pouco da sua relação com o Cruzeiro.
Sorín: Uff? Foi? Foi? Foi tán pura a relaçón. Tán genuína, tán sadia que eu falo que vai ser uma relação eterna. Eu sempre fui eu mesmo e a torcida, no começo, me recebeu com muitas supeitas, né? Cabeludo, a contratação mais cara do clube, pernas magras, lateral argentino? E nos primeiros seis meses eu não fiz um gol! E foi uma grande etapa de adaptaçón, de superaçón. Os primeiros seis meses foram duros, mas a gente ganhou a Copa do Brasil e eu fiz jogos importantes nas semifinais. E quando ganhamos um título foi um alívio. Depois chegou o Felipón e me desenvolvi ofensivamente. Mas o que mais pegou com o relacionamento com a torcida foi a entrega acima de todas as coisas (se emociona). Foi muito sangre, muitos cortes na cabeça, raça, garra e técnica. Foi o que eu pude dar para uma torcida que me entregó tudo, que me trató como rei, que até hoje tem carinho incondicional. E que són parte importantíssima na minha carreira. Són palavras de gracias eternas.
Vídeos[editar]
O filme[editar]
Com produção da produtora Filmes de Plástico será lançado o filme "Sorín"
Títulos[editar]
Individuais[editar]
- Bola de Prata: 2000
Fotos[editar]
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