Cruzeiro 3x1 Nacional-URU - 29/04/2010
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Por Copa Libertadores da América | |||
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No estádio Mineirão | |||
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Contra Nacional-URU | |||
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Data: quinta-feira, 29 de abril de 2010 às 19:00
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Héctor Baldassi
Assistente 1: Ricardo Casas
Assistente 2: Hernán Maidana
Público pagante: 32.254
Público Presente: 45.311
Renda Bruta: R$ 759.000,00 R$ 759.000 <br />Cr$ 759.000 <br />NCr$ 759.000 <br />Cz$ 759.000 <br />NCz$ 759.000 <br /> (preço médio: R$ 23,53 )
Cruzeiro
1. (T) Fábio
2. (T) Jonathan
3. (T) Gil
4. (T) Leonardo Silva
5. (T) Fabrício ( 17.(R) Elicarlos )
6. (T) Diego Renan
7. (T) Marquinho Paraná
8. (T) Henrique
10. (T) Gilberto ( 19.(R) Guerrón )
11. (T) Thiago Ribeiro
25. (T) Kléber
Técnico: Adilson Batista
Nacional-URU
25. R. Muñoz
2. A. Lembo
4. C. Núñez
19. S. Coates
16. G. Varela ( 24. D. Vera )
15. Á. González
15. Á. Morales ( 18. G. Godoy )
21. Ó. Morales ( 22. M. Pereyra )
13. R. Ferro
17. M. Calzada
14. M. Regueiro
Técnico: Eduardo Acevedo
Como foi[editar]
Primeiro tempo[editar]
- 19h – Começa o jogo. Os dois times com uniformes tradicionais. Cruzeiro defende o Gol da Lagoa.
- 02 - Regueiro invade a área pela esquerda, e chuta cruzado. Leonardo Silva corta.
- 03 - Angel Morales avança pela intermediária e lança Regueiro, na área. Bandeira marca impedimento.
- 04 - Gilberto cobra falta na esquerda, defesa do Nacional afasta, dentro da área.
- 05 - Kleber dribla em Nuñes na esquerda, mas recebe falta dura.
- 06 – Regueiro recebe lançamento e parte em velocidade pela ponta esquerda. Bandeira acusa impedimento.
- 07 – Coates não consegue rebater e pertmite que Thiago Ribeiro toque a bola entre as pernas do goleiro Muñoz: Cruzeiro 1×0.
- 09 - Gilberto lança Thiago Ribeiro, na entrada da área. Coates cort a de cabeça.
- 12 - Henrique cruza da direita, Muñoz defende.
- 13 - Angel Morales recebe passe de Regueiro e cruza pra Ferro. Bandeira marca impedimento.
- 15 - Nuñes comete falta em Kleber na entrada da área.
- 16 - Jonathan cobra falta cruzando sobre a área. Lembo se antecipa a Thiago Ribeiro e corta decabeça.
- 17 – Thiago Ribeiro cruza rasteiro, dentro da área, Kleber ajeita pra Gilberto, que chuta forte. Muñoz salta no canto esquerdo e espalma a bola pra escanteio.
- 18 - Thiago Ribeiro cruza da esquerda pra Kleber, que tenta o passe pra Gilberto. Lembo se antecipa e corta.
- 20 - Cruzeiro toca a bola com tranquilidade pelo meio de campo.
- 21 – Fabrício cruza da direita,Thiago Ribeiro cabeceia no canto direito de Muñoz. Cruzeiro 2×0.
- 23 - Kléber dribla Coates e cruza rasteiro pra área. Muñoz defende.
- 25 - Angel Morales cobra escanteio na esquerda, bola chega na segunda trave, Coates cabeceia, Fábio defende.
- 27 - Ferro cruza da direita, a bola desvia em Diego Renan e sai pela linha de fundo.
- 28 -Nacional toca a bola no ataque, mas não consegue passar pela defesa celeste, que está bem organizada.
- 29 - Regueiro parte em velocidade pela intermediária, mas é parado com falta por Leonardo Silva.
- 30 – Cruzeiro tem 65% de posse de bola. Kleber sai da área puxando a marcação e abrindo espaços para penetrações de Ribeiro em velocidade. Fora da área, contudo, o Gladiador não está sendo efetivo na criação de jogadas, pois não consegue completar passes. Gilberto arma jogadas pela esquerda, os volantes trocam incessantemente de posição. Fabrício e Marquinhos Paraná marcam e apoiam o ataque.
- 31 – Oscar Morales recebe passe de Ferro, na entrada da área, e passa a Varela. Bola escapa pela linha de fundo.
- 34 – Gilberto faz lançamento longo pra Thiago Ribeiro, na ponta direita. Coates chega antes e corta.
- 35 – Varela cai, fica estendido no gramada e é retirado pela maca.
- 37 - Vera substitui Varela.
- 38 – Jonathan passa em velocidade pela direta, recebe passe de Henrique, dribla González, que o derruba e recebe cartão amarelo.
- 39 - Jonathan cobra a falta na ponta direita, defesa do Nacional afasta.
- 40 -Ferro entra de carrinho em Diego Renan e é advertido com o cartão amarelo.
- 41 – Henrique, do meio de campo, lança Thiago Ribeiro, que escapa dos beques e chuta, da entrada da área, no canto esquerdo de Muñoz. Cruzeiro 3×0.
- 43 – Henrique avança pela intermediária e lança Thiago Ribeiro, na área. Lembo se antecipa, fica com a bola e sai jogando.
- 44 – Torcida celeste faz grande festa no Mineirão. TFC comanda o show, pois a Máfia Azul festá desarticulada com a detenção, pela Polícia Militar, do animador Fubá, responsabilizado por levar sinalizadores luminosos ao estádio. Ministério Público proibiu a Máfia Azul de levar bandeiras, sinalizadores e até faixas ao estádio.
- 46 – Fim do 1º tempo. Jogadores reservas do Nacional vão para a entrada do túnel receber os titulares com abraços e afagos.
Segundo tempo[editar]
- 19h58 – Nacional volta a campo.
- 20h01 – Cruzeiro vola a campo.
- 20h02 – Começa o 2º tempo.
- 00 – Elicarlos substitui Fabrício, que reclamopu de dores na panturrilha devido a uma pancada.
- 02 - Diego Renan invade a área pela esquerda e rola a bola para Kleber, Lembo, corta.
- 03 - Gilberto chuta de fora da área, bola explode em Coates, Lembo fica com ela e sai jogando.
- 04 - Nuñes cruza da esquerda, Regueiro cabeceia fraco, Fábio defende no meio do arco.
- 05 – Fábio salva gol certo atirando-se aos pés de Vera que apareceu livre na frente do arco celeste, apo´s deixar Leonardo silva batido.
- 06 – Regueiro recebe na área, livra-se de Elicarlos com um leve empurrão e chuta forte, no canto esquerdo de Fábio. Nacional 1×3.
- 08 - Angel Morales é lançado na área, prepara o chute para o gol, mas é travado por Diego Renan na hora da finalização
- 09 - Ferro cruza da esquerda, Leonardo Silva corta.
- 10 – Nacional está envolvente, criando dificuldades para a defesa celeste. Cruzeiro, meio desanimado, insiste nas tabelas com toques curtos na entrada da área facilitando a tarefa da defesa.
- 11 – Elicarlos chuta da entrada da área, bola desvia em Ferro e passa por cima do travessão.
- 13 - Gilberto vai à linha de fundo pela direita, tenta cruzar, mas é desaramdo por Ferro.
- 14 - Oscar Morales chuta rateiro de fora da área, bola sai à esquerda de Fábio.
- 15 - Gilberto cruza da esquerda, Muñoz sai do gol, salta edefende.
- 16 - Vera chuta de fora da área, bola passa por cima do travessão.
- 17 - Marquinhos Paraná chuta forte de fora da área, bola desvia na zaga e sobra pra Henrique, que também chuta em direção ao ângulo direito, mas pra fora.
- 18 - Thiago Ribeiro avança pela ponta esquerda, mas é desaramdo por González.
- 19 - Nuñes parte livre pela esquerda, chuta, mas a bola desvia em Gil e sai à direita de Fábio.
- 20 – Cruzeiro recupera controle da partida com jogadas de Jonathan e Diego Renan pelas pontas.
- 21 - Após rápido contra-ataque, Kleber cruza da esquerda pra Diego Renan, na área, mas defesa do Nacional afasta.
- 22 - Jonathan recebe passe Kleber, dentro da área, e chuta forte cruzado. Muñoz salta e desvia a bola pea escanteio.
- 23 - Thiago Ribeiro vai à linha de fundo pela direita e cruza. Bola atravessa a área e sai pelo lado oposto.
- 24 – Gonzalo Godói substitui Ángel Moralez.
- 25 – Kleber joga fora da área e não consegue vencer o forte bloqueio do Nacional.
- 27 - Diego Renan, na meia esquerda, lança Jonathan, na área. Nuñes se antecipa e desvia pra escanteio.
- 28 - Gilberto chuta de fora da área, bola sai por cima do travessão.
- 29 - Jonathan recebe passe de Gilberto, dribla Nuñes e cruza. Bola sai rente ao travessão, pela linha de fundo.
- 30 – Fechado na defesa, Nacional ataca pouco. Cruzeiro joga muito com Joanthan pela direita e arrisca chutes de fora da área.
- 31 – Guerrón substitui Gilberto. Torcida grita o nome do meia.
- 32 – Oscar Moralez derruba Guerrón na lateral da área, pelo lado direito do ataque celeste, e recebe cartão amarelo. Jonathan cobra sobre a área, Coates corta de cabeça.
- 33 – Thiago Ribeiro chuta forte, de fora da área, Muñoz defende.
- 34 -Diego Renan,na entrada da área, chuta rasteiro, bola passa rente ao poste esquerdo.
- 35 – Torcida incendeia o Mineirão cantando “Vamos, vamos, Cruzeiro!”
- 36 – Maurício Pereira substitui Oscar Moralez.
- 37 – Godói derruba Diego Renan na ponta esquerda celeste e recebe cartão amarelo.
- 40 – Elicarlos chuta forte de fora da área, Muñoz salta no canto esquerdo e desvia a bola pra escanteio.
- 42 - Kleber tenta o passe pra Thiago Ribeiro, bola fica com Muñoz.
- 44 - Thiago Ribeiro passa Jonathan, que deixa pra Kleber chutar, de fora da área. Bola sai fraca, Muñoz defende.
- 45 - Thiago Ribeiro cruza da direita, Elicarlos tenta cabecear, mas mas não alcança a bola, que fica com a defesa do Nacional.
- 46 – Por unanimidade, Thiago Ribeiro e escolhido, pela equipe da Itatiaia, o melhor em campo.
- 48 – Fim de jogo.
O que foi dito sobre o jogo[editar]
- Eduardo Acevedo, treinador do Nacional: Enfrentamos uma equipe que joga muito bem nesse campo, mas agora, no Parque, a história será outra. Lá, nós temos que impor nosso jogo. Aqui, no campo grande, não foi fácil. Eles utilizam muito bem a largura do campo. O Cruzeiro é uma boa equipe e temos que estar muito atentos, pois a desatenção nos custou o primeiro gol. Virar sobre uma boa equipe, que joga muito bem pelos lados, não era fácil. O nacional conseguiu se reposicionar, levou o segundo gol e aí foi mais complicado. No intervalo, tentamos corrigir coisas, sabíamos que um gol nos meteria na Copa novamente. Bom, alcançamos isso: 3×1 é melhor que 2×0. No 2º tempo, nossa equipe se ajeitou, impôs a personalidade que tem e só nos faltou mais um gol. Mas não faltou personalidade e atitude.
- Saite Oficial do Nacional: O gol marcado por Mario Regueiro aos 5 do 2º tempo nos dá esperança para o jogo de volta, que será disputado no Gran Parque Central. No 1º tempo, o Cruzeiro fez 3×0. O 3×1 até que não ficou mal. Com 2×0, nós passamos.
- Fábio, goleiro do Cruzeiro: O importante foi conseguir boa vantagem para o próximo jogo. No ano passado, a gente conseguiu jogar bem fora de casa com vantagem menor.
- Jonathan, lateral-direito do Cruzeiro: Não queríamos ter tomado esse gol, mas acho que 3×1 é um placar muito bom, nos dá vantagem de perder de 1×0 e lá eles vão ter de sair pro jogo. Não vão poder ficar defendendo, como fizeram no 2º tempo, e nosso time tem qualidade.
- Gil, beque do Cruzeiro: Conseguimos uma vitória elástica e agora vamos pra Montevidéu em busca de outro bom resultado. A escola uruguaia é de pegada forte, mas eles vão ter de sair pro jogo lá. Se Deus quiser, vamos vencer outra vez.
- Leonardo Silva, beque do Cruzeiro: Fizemos o dever de casa. A gente lamenta pelo gol, mas é uma a vantagem é boa. Ano passado tivemos vantagens menores e conseguimos classificar. Então, é manter a pegada e o foco pra conquistar o objetivo.
- Diego Renan, lateral-esquerdo do Cruzeiro: Estou feliz com minha atuação, mas o que importa é a vitória. Thiago Ribeiro teve mais uma noite excepcional. Importante é o conjunto, a união de todos, a vitoria e termos jogado bem. Esses dez dias que ficamos só treinando foram muito bons. Aprimoramos a parte física, o posicionamento, então facilitou bastante pra gente ter bom desempenho.
- Kleber, atacante do Cruzeiro: A gente trabalhou só pra este jogo. Durante a semana, treinamos várias situações nas quais eu saía pra receber a bola e o Thiago entrava. Deu resultado.
- Thiago Ribeiro, atacante do Cruzeiro: O jogador entra em campo pra ajudar a equipe. Seu nomes está em jogo, por isto o cara tem que procurar fazer o melhor pra se destacar e ajudar os companheiros. Fico feliz por ter conseguido ajudar o clube. Continuo jogando da mesma maneira, que no ano passado. A diferença é a confiança e o ritmo que, ano passado, só consegui adquirir no 2º semestre. No 1º, tive muitas contusões e mostrei pouco futebol. O Thiago Ribeiro do 2º semestre pra cá é o verdadeiro, sempre procurando fazer gols ou assistências. Conseguimos bom resultado, mas não saímos completamente felizes pelo gol que tomamos. Voltamos um pouco sonolentos no 2º tempo. Parecia que estávamos pedindo pra levar o gol. Mas, no meu modo de ver, um resultado por dois gols de diferença é muito bom.
- Adílson Batista, treinador do Cruzeiro: O Cruzeiro fez um grande 1º tempo, quando marcou os três gols. Tivemos 10 minutos de desatenção no 2º e eles fizeram um gol e tiveram uma chance cara a cara com o Fábio. Depois, o Cruzeiro rodou a bola, trabalhou, inverteu, chutou pro gol, criou, saiu rápido no contra-ataque, arriscou. Infelizmente, não conseguimos marcar o 4º gol, mas tivemos volume de jogo, posse de bola e tranquilidade. Foi o Cruzeiro que vocês conhecem. Eles criaram uma situação, uma triangulação em que o Angel Morales penetrou, e saiu o gol. Foram cinco, dez minutos de branco, se analisarmos. Depois, o time jogou normalmente. A desatenção não foi porque o Fabrício saiu. Tenho que relevar o Elicarlos e até o Fabrício, no 1º tempo, porque eles vêm de longo tempo sem jogar. Temos que entender que o adversário tem o direito de sair e arriscar. O Cruzeiro fez um grande 2º tempo: chutou, cruzou, a bola passou raspando, deixamos de tocar pro lado, deixamos de tocar pra trás, o goleiro deles fez grandes defesas. É o que vi.
- Antônio Maria, em seu blog: A torcida da Raposa está de alma lavada. Se na véspera, pela Copa do Brasil, o Atlético derrotou o Santos por 3×2, Diego Tardelli marcou três gols e sua torcida festejou no Mineirão como há muito tempo não se via, o Cruzeiro não fez por menos: ganhou do Nacional por 3×1, pela Libertadores, e os três gols foram marcados por Thiago Ribeiro, que não perdoou e esbanjou categoria. E há quem garanta que a festa da Raposa foi ainda mais animada do que a do Galo. Resultado importante porque na partida de volta, em Montevidéu, o Nacional terá que vencer por 2×0 para eliminar o Cruzeiro.
- Juca Kfouri, em seu blog: Faltou pouco para ser ótimo para o Cruzeiro: O Cruzeiro continua a ser o melhor time brasileiro na Libertadores quando se apresenta em casa. Basta dizer que já marcou 21 gols em cinco jogos em casa, média de mais de quatro por partida. E se enfrentou molezas como o Real Potosí, em quem enfiou sete, pegou também o Colo-Colo, que tomou de quatro, e o Velez Sarsfield, que levou mais três. Desta vez a vítima foi o Nacional. Que veio do Uruguai com uma campanha tão boa que lembrava até os bons tempos do time vencedor, mas que foi simplesmente dinamitado por uma atuação impecável do time mineiro, que fez 3 a 0 ainda no primeiro tempo. Thiago Ribeiro estava com o diabo no corpo e marcou aos 7, aos 21 e aos 41. Vinha bola da esquerda, da direita, pelo meio e ele tratava de aproveitá-las como se fosse o Kléber, o cara com quem os uruguaios estavam mais preocupados. No primeiro gol, não satisfeito, enfiou a bola entre as pernas do goleiro. O Nacional voltou para o segundo tempo como tinha mesmo de voltar, na base do perdido por três, perdido por seis. Afinal, um golzinho melhoraria substancialmente a sua situação. Com tal estratégia, os uruguaios logo de cara exigiram uma boa defesa de Fábio e, em seguida, fizeram seu gol: 3 a 1. Só que foram em busca de mais. E, na verdade, assustaram o Cruzeiro. Que precisava de pelo menos mais um gol para recuperar o conforto de jogar no Gran Parque Central podendo perder por dois gols. E chances houve, não concretizadas por detalhes. Mas não foi possível e embora a vantagem brasileira seja boa, a fatura não está liquidada. Seja como for, o Cruzeiro derrubou mais um invicto.
- Lédio Carmona, em seu blog: Thiago Ribeiro fez jus ao apelido recebido pela torcida do Cruzeiro e deu uma de Thiago “Ribéry”. Quando o time do Nacional percebeu, já perdia por três a zero, vítima do vasto repertório do artilheiro da noite. No primeiro, Thiago acreditou na falha de Coates e deu um toquinho de bico, como se sua chuteira fosse um taco de bilhar, fazendo a bola deslizar macia por entre as pernas de Muñoz até a caçapa do fundo do gol. No segundo, apareceu como centroavante de ofício e cabeceou para o chão a bola alçada por Fabricio. Por fim, após belo lançamento longo de Henrique, Thiago ganhou na corrida dos zagueiros, ajeitou a bola com um toque de cabeça e chutou seco para cravar o terceiro nas redes uruguaias. Um retumbante “hat-trick” em menos de quarenta e cinco minutos. O Cruzeiro diminuiu o ritmo no segundo tempo, talvez relaxado com a imensa vantagem, e Regueiro descontou. Mesmo assim, o time brasileiro tem tudo para conseguir a vaga, porque o Nacional se lançará ao ataque e deixará um mundo atrás de si, espaço perfeito para as estocadas mortais de Thiago e Kleber, que juntos somam quatorze gols na Libertadores, sete para cada. Não há dúvida que, dentre os brasileiros, o Cruzeiro é quem encaminhou melhor a classificação a partir do primeiro jogo. Muito disso se deve ao fato que o excelente Thiago Ribeiro, comparações técnicas à parte, vive uma fase iluminada e é tão ou mais importante para o Cruzeiro do que Ribéry para o Bayern, finalista da Uefa Champions League. O Mineirão, nessa quinta, foi Ribéry à brasileira.
- Mário Marra, em seu blog: O Cruzeiro fez valer a força de jogar no Mineirão. Mostrou um futebol envolvente e Adilson, que preferiu não entrar em polêmica, fez o treinador do Bolso engolir algumas palavras. Não quero entrar no mérito de tentar esquentar uma partida ou de colocar uma pimenta em campo, entretanto, Eduardo Acevedo priorizou a marcação pelos lados de campo e os gols do Cruzeiro saíram todos através do segredinho que Adilson traz: participação dos volantes. A noite de Thiago Ribeiro foi espetacular. Ele, que carregava o rótulo de não marcar gols, participou ativamente da partida e fez os três gols do Cruzeiro. A bobeada no segundo tempo é aceitável. Quase nenhum time joga 100% do tempo do mesmo jeito e com a mesma pegada e motivação. No entanto, não deixou de ser um risco para o próximo jogo, que será no Parque Central. Mais até que o resultado, o Cruzeiro mostrou que superou tudo o que aconteceu nas últimas semanas. O caminho para a conquista está aberto e se o time repetir o mesmo futebol… é possível.
- Leandro Mattos, em seu blog: Ótima vantagem: O Cruzeiro recebeu o Nacional em Belo Horizonte e fez valer seu território nesta quinta-feira. Bateu os uruguaios -que conversaram demais durante a semana– por 3 a 1 e vai chegar a Montevidéu com boa vantagem debaixo do braço, para seguir em busca do sonho de ser tricampeão da competição mais importante das Américas. Com o resultado, a Raposa jogará por um empate ou uma derrota simples no dia 05. Se a quarta-feira foi de Diego Tardelli, a quinta também teve um protagonista: Thiago Ribeiro, que assinou os três tentos do duelo no Mineirão.
- Vitor Birner, em seu blog: O jogo começou no Mineirão junto com o massacre cruzeirense. A dupla de zaga do Nacional, formada pelo experiente Lembo e o jovem Coates, sofreu por causa de Thiago Ribeiro e Kléber. E, se em 2009 a defesa do Bolso foi responsável por grande parte da campanha semifinalista, dessa vez ela sucumbiu cedo. Coates foi pressionado e falhou. Thiago Ribeiro colocou entre as pernas do goleiro e abriu o placar aos 7 minutos. Carrossel celeste? Os times de Adílson Batista são um desafio tático para qualquer espectador. Fabrício jogou como volante mais recuado, à frente da zaga. Henrique atuou à sua direita, e Marquinhos Paraná à esquerda. O trio se movimentou demais. Cansou e confundiu o rival. O trio de frente com Gilberto, Thiago Ribeiro e Kléber também se mexe bastante e abre espaços para quem vem de trás, sejam os meias ou os velozes laterais. Nacional grogue, Thiago Ribeiro em alta O volante brucutu Ferro jogou para irritar Kléber e mal encontrou o Gladiador. A dupla de zaga uruguaia não teve o auxílio necessário. Ficou sem sobra e cobertura. Com o meio-campo congestionado, o Nacional parecia um time pequeno se defendendo sem nenhuma inteligência. O Cruzeiro chegou por todos os lugares. Thiago Ribeiro, aos 22, marcou de cabeça o 2×0. A impecável atuação do incansável atacante foi coroada aos 41, com mais um gol, após lançamento primoroso de Henrique. O belo gol, fez justiça nos 45 minutos iniciais. 2° tempo Adilson trocou Fabrício por Elicarlos. Elicarlos tomou drible de Regueiro, aos 6 minutos que balançou a rede. O gol deu nova vida ao Nacional. Os visitantes adiantaram a marcação, travaram o meio-campo cruzeirense e atuaram mais com a bola. No entanto, defensivamente continuou frágil. A partida, assim, ficou boa e aberta. Com espaço para o contragolpe, Jonathan e Diego Renan cresceram. Cruzeiro volta a controlar as ações O Nacional recuou depois de 25 minutos. Perdeu o gás e se contentou com o placar. Adílson colocou, então, Guerrón no lugar de Gilberto. Aberto pela direita, o equatoriano deu mais velocidade ao time mineiro, que passou a dominar a partida mais uma vez. Entretanto, a movimentação do 1° tempo se mostrou mais funcional. O time da casa terminou suas jogadas em chutes de longe ou em cruzamentos que não encontraram nenhuma cabeça. O placar foi bom, mas os 32 mil cruzeirenses que foram ao Mineirão imaginaram, no 1° tempo, que seria maior.
- Maurício Sabaj, para o El País, de Montevidéu: O 1º tempo foi dominado pelos brasileiros, que aos seis já venciam por 1×0, gol de Thiago Ribeiro após falha de Coates. Aos 21, Ribeiro fez o 2º. Os brasileiros dominavam enquanto o Nacional se defendia e tentava atacar, mas não conseguia prender a bola.Pra piorar, aos 41, Thiago Ribeiro fez o 3º. O 1º tempo terminou com este panorama obscuro. No 2º, quando se esperava a manutenção do domínio dos nortistas, o Nacional surpreendeu e marcou um gol. Diego Vera teve chance de descontar, mas o arqueiro o impediu numa disputa mano a mano. O Nacional continuou atacando, teve outra oportunidade e, dessa vez, não errou. Regueiro recebeu uma bola na área e marcou. A partir daí, o Nacional parou de atacar e fechou-se atrás, deixando os brasileiros em outro recurso que não o de chutar bolas de meia distância.Os brasileiros chegaram a ser demolidores em alguns momentos, mas Rodrigo Muñoz com uma bela defesa impediu o 4º gol. O placar de 3×1 deixa o Nacional com chance de avançar às quartas de final, mas os brasileiros demonstraram que têm uma boa equipe e se mantiverem o padrão no jogo de volta, será muito difícil para os tricolores reverterem o resultado.
- Rosan Amaral, no PHD: Só o 1º tempo foi perfeito. Kleber e Fabrício estão sem ritmo de jogo. Paraná parecia que estava há 30 dias longe do time. Pior ainda foi nosso Capita, Leonardo Silva. Em 10 minutos, ele cometeu 3 erros crassos: no lance em que o Fábio salvou milagrosamente, quando tentou sair jogando, errou, e saiu o gol uruguaio, e quando meteu a mão na bola dentro da área (o bandeira viu e marcou, mas o juiz deixou passar). Logo após, Fábio dei-lhe uma chamada. Segundo a leitura labial que fiz, foi mais ou menos isto: “Putaquiupariu, Leo, aqui é lugar de meter a mão na bola?!”
- Walfrido Jr., no PHD: Não chei Fabrício e Kleber fora de ritmo. Pra mim, Fabricio fez uma partidaça enquanto aguentou. Saiu sentindo dor no joelho, um inchaço parece. Mas jogou bem. Kleber também não sentiu o ritmo, foi é bem marcado e não tava numa noite inspirada. E teve uma função tática diferente. Paraná jogou muito: foi aquele cara da contenção e da armação na saída de bola. Taticamente, e ótimo e tecnicamente é bom. Leo Silva não teve uma atuação primorosa, até porque o Nacional pouco atacou. Mas quando atacou, foi perigoso e o LS não foi soberbo, mas tampouco foi umal. Não foi em cima delea a jogada do gol. A bola em que o Fábio salvou, passou entre dois zagueiros. E a bola na mão foi totalmente sem intenção.
- Frede Amaral, no PHD: Juizão muito engraçado. Ele é grandão, desengonçado e parece que está com preguiça de apitar o jogo. Teve um ance em que o Kleber enrolou-se com um beque e ele ficou distante uns 35 metros mandando eles pararem com a molecagem. Depois, foi dar um amarelo, chamou o cara do Nacional duas vezes. Como o cara não atendeu, ele aplicou o cartão assim mesmo a uns 20 metros de distancia. Hahaha, taí um juíz fanfarrão! Apesar de tudo, o cara tuou bem. Pelo menos, não teve a irritante mania dos 2 pesos e 2 medidas dos brasileiros, sobretudo os mineiros. Teve critério pelo menos. Também não é autoritário, nem chato. Só é preguiçoso mesmo.
- AgTo disse: Outra grande exibição do Cruzeiro na Libertadores. Depois daquela grande partida contra o Vélez, o time voltou a jogar muito bem diante do Nacional. Thiago Ribeiro mais uma vez foi o nome do jogo. Se a nossa defesa fica mais lenta com Leonardo e Gil, já que o Thiago Heleno é o mais veloz dos três zagueiros, ela fica mais segura. Fabrício jogando o que sabe melhora muito o meio de campo. O time parece ter sentido um pouco a sua saída. Adilson preferiu o Elicarlos, mas eu optaria pelo Fabinho, pois ele ajuda muito na coberturas tanto dos laterais quanto da defesa. Mas parece que o treiandor confia mais no Elicarlos. Gilberto teve boa atuação. Seu futebol vem crescendo na hora certa. Kleber não teve uma grande atuação, mas incomodou muito a defesa, atraiu a marcação e deixou mais espaço para o Thiago Ribeiro. A entrada do Guerrón pra melhorar o lado direito do ataque do Cruzeiro foi interessante, pena que ele ainda não se adaptou ao estilo de jogo do time. Ou não tem futebol para tal. É jogador de força e velocidade, mas peca muito no quesito habilidade e técnica. Pode ser mais produtivo em uma arrancada em velocidade em direção ao gol. Poderá ser útil. No mais, estou muito satisfeito com a vitória, apesar do cochilo quando levou o segundo gol, mas o Nacional teve seus méritos. Acredito inclusive em nova vitória no Uruguai.
Fontes[editar]
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais