Cruzeiro 3x0 Vélez Sarsfield - 31/03/2010
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Contra Vélez Sarsfield | |||
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Data: quarta-feira, 31 de março de 2010 às 19:30
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Wilmar Roldán
Assistente 1: Wilson Henrique Bierrio
Assistente 2: Javier Camargo
Público pagante: 43.374
Público Presente: 45.311
Renda Bruta: R$ 839.118,90 R$ 839.118,9 <br />Cr$ 839.118,9 <br />NCr$ 839.118,9 <br />Cz$ 839.118,9 <br />NCz$ 839.118,9 <br /> (preço médio: R$ 19,35 )
Cruzeiro
1. (T) Fábio
2. (T) Jonathan
3. (T) Thiago Heleno
4. (T) Leonardo Silva ( (R) Gil )
5. (T) Diego Renan
6. (T) Fabinho Alves
7. (T) Henrique
8. (T) Marquinhos Paraná
10. (T) Gilberto ( 5.(R) Fabrício )
11. (T) Thiago Ribeiro 32' (1T) ( 9.(R) Wellington Paulista )
25. (T) Kléber 3' (2T) 9' (2T)
Técnico: Adilson Batista
Vélez Sarsfield
1. Montoya
2. Díaz ( Lima )
3. Domínguez
4. Otamendi
5. Papa
6. Cubero
7. Somoza 82'
8. Zapata
9. Moralez ( Cabrera )
10. López ( Martínez )
11. Santiago Silva
Técnico: Ricardo Gareca
Pré-jogo[editar]
Em 2º lugar no Grupo 7 da Libertadores com 7 pontos e 3 gols de saldo, se vencer o Cruzeiro iguala-se ao Vélez em número de pontos e assume a liderança pelo saldo de gols.
Adílson Baptista não poderá contar com Elicarlos e Guerrón, machucados. Roger, em recuperação de uma lesão no tornozelo esquerdo, foi relacionado mas ainda é dúvida.
O Vélez está em 1º lugar com 10 pontos e 4 gols de saldo. Se vencer garante a classificação. A equipe argentina terá força máxima para esta partida.
Como foi[editar]
Primeiro Tempo[editar]
- 19h39 – Começa o jogo. Cruzeiro, com uniforme tradicional, defende o Gol da Cidade. Vélez Sarsfield, com camisas brancas, calções e meias azuis, dá a saída.
- 01 – Henrique recebe falta de Zapata na entrada da área. Jonathan rola pra Gilberto, que chuta na barreira. Bola sai pela lateral.
- 04 – Jonathan cruza da direita, Montoya defende.
- 06 – Kleber tabela com Thiago Ribeiro, Sebá Dominguez fica com a bola.
- 07 – Cubero ataca pela direita, Diego Renan o desarma, Leonardo Silva despacha a bola.
- 08 – Vélez, com duas linhas de quatro, bloqueia a entrada da área. Cruzeiro tem posse de bola, mas não penetra na área.
- 09 – Diego Renan cruza da esquerda, Diaz concede escanteio. Gilberto cobra, Diego Renan chuta de fora da área, bola sai à direita de Montoya.
- 10 – Kleber cai na entrada da área e pede falta. Juiz manda seguir, bola volta pro atacante, que toca por cobertura pra Jonathan, que é puxado pelo ombro, cai na área pedindo pênalti, mas o Juiz não concorda com ela.
- 11 – Henrique ataca pela direita, mas é desarmado por Emiliano Papa.
- 12 – Santiago Silva é lançado, mas Thiago Heleno chega antes e recua bola pra Fábio.
- 13 – Thiago Ribeiro dribla Papa, entra na área e rola pra Kleber, que chuta de primeira, fraco, facilitando a defesa de Montoya.
- 14 – Santiago Silva chuta de fora da área, bola sai pela linha de fundo.
- 15 – Cruzeiro ataca em massa, deixando apenas Thiago Heleno, Leonardo Silva e Fabinho na contenção.
- 16 – Jonathan cruza da direita, Otamendi cede escanteio. Thiago Ribeiro cruza, Otamendi corta.
- 17 – Marquinhos Paraná aciona Kleber, que chuta colocado, de curva, da entrada da área. Bola sai à esquerda de Montoya, com perigo.
- 18 – Santiago Silva é lançado entre os beques, mas o Bandeira marca impedimento.
- 19 – Thiago Ribeiro cruza da direita, Kleber se estica, mas não alcança a bola, é atingido involuntariamente por Montoya. Jogo parado pra atendimento do Gladiador.
- 20 – Thiago Ribeiro desloca-se pelos dois lados do campo. Gilberto, muito adiantado, não tem espaço para criar. Marquinhos Paraná é o volante que mais apóia o ataque. Jonathan ataca, Henrique cobre a lateral-direita.
- 21 – Torcida apóia o time cantando alto.
- 22 – Thiago Ribeiro chuta de fora da área, por cima do travessão.
- 23 – Thiago Ribeiro recebe lançamento dentro da área, divide com Montoya. Escanteio.
- 24 – Marquinhos Paraná lança Jonathan na direita, cabeceia, Dominguez corta.
- 25 – Gastón Díaz ataca pela direita, mas é desarmado por Diego Renan.
- 26 – Gilberto, pela esquerda, cruza pra defesa de Montoya.
- 27 – Thiago Heleno está mancando. Do lado de fora, Gil amarra as chuteiras.
- 28 – Thiago Ribeiro recebe lançamento, mas está impedido.
- 30 – Cruzeiro tem a posse de bola, mas não consegue furar bloqueio do Vélez, que tem oito defensores e começa a sair, aos poucos, para o jogo.
- 31 – Moralez é derrubado por Fabinho, na meia-esquerda. Falta. Moralez cobra, bola sai pela linha de fundo.
- 32 – Thiago Ribeiro entra na área, pela esquerda, corta o Diaz pra dentro, tabela com a canela de Sebá Domínguez, corta Somoza, pra dentro, e solta uma bomba com o pé direito, no canto direito de Montoya, que salta, mas não alcança a bola. Cruzeiro 1×0.
- 33 – Gil substitui Thiago Heleno, que sai mancando.
- 35 – Jonathan recebe livre pela direita, mas passa uma bola ruim pra Henrique desperdiçando a jogada.
- 37 – Torcida canta o Hino do Cruzeiro.
- 38 – Fabián Cubero cruza da direita, Henrique se antecipa a Santiago Silva e corta.
- 40 – Sebá lança do meio de campo, Santiago Silva disputa a bola pelo alto, Fábio defende.
- 43 – Thiago Ribeiro briga pela bola com dois adversários na ponta direita e ganha um escanteio.
- 44 – Jonathan tabela com Henrique, entra na área e solta uma bomba. Montoya espalma, e salta, novamente, pra defender com firmeza.
- 45 – Gilberto tenta invadir a área em velocidade, mas cai. Juiz interpreta lance como simulação e aplica cartão amarelo no armador celeste.
- 46 – Termina o 1º tempo. Juiz sai vaiado pela torcida.
- Fábio: “O bandeira marcou falta sobre o Gilberto, mas mudou de opinião e acatou a marcação do árbitro.”
- Eduardo Maluf, Diretor de Futebol do Cruzeiro: “A arbitragem é diferente do que estamos acostumados a ver. O Cruzeiro jogou muito bem.”
Segundo Tempo[editar]
- 20h31 – Cruzeiro volta a campo.
- 20h36 – Vélez Sarsfield volta a campo.
- 20h37 – Começa o 2º tempo.
- 01 – Emiliano Papa cruza da esquerda, Leonardo Silva corta de cabeça.
- 02 – Marquinhos Paraná lança Thiago Ribeiro, bola sai pela lateral.
- 03 – Henrique desarma Moralez, sai em velocidade para o ataque, passa a Thiago Ribeiro, que cruza pra Kleber. O Gladiador se antecipa à marcação e desvia a bola pras redes. Cruzeiro 2×0.
- 05 – Moralez cruza da esquerda, Fabinho cabeceia pra a linha de fundo.
- 06 – Pablo Lima substitui Gastón Díaz.
- 08 – Zapata chuta de fora da área. Bola sai longe do arco celeste.
- 09 – Thiago Ribeiro recebe passe de Diego Renan e lança Kleber que, na cara do gol, toca pras redes na saída de Montoya. É o 7º gol do Gladiador que, agora, é o artilheiro da Libertadores. Cruzeiro 3×0.
- 10 – Gilberto percebe o goleiro Montoya adiantado e chuta do meio de campo. Bola passa por cima do travessão.
- 12 – Martínez substitui Rodrigo López.
- 14 – Santiago Silva chuta rasteiro, da entrada da área. Fábio defende.
- 15 – Somoza comete falta em Diego Renan e recebe cartão amarelo.
- 16 – Thiago Ribeiro cobra a falta, bola passa perto do arco argentino.
- 18 – Pablo Lima cruza da esquerda, Fábio defende.
- 19 – Jonathan, Kleber e Ribeiro aplicam canetas e taquitos (calcanhar, segundo os argentinos). Torcida vibra.
- 21 – Cruzeiro toca bola, Vélez tenta se rearticular, mas aparenta desânimo e cansaço.
- 22 – Moralez cruza da esquerda, Gil cede escanteio.
- 23 – Santiago Silva arranca com a bola pela intermediária e, na entrada da área, rola pra Moralez, que chuta forte, rasteiro. Bola sai rente ao poste direito do arco celeste.
- 24 – Fabrício substitui Gilberto, que sai aplaudido, embora só tenha jogado bem no 2º tempo.
- 25 – Pablo Lima chuta de fora da área, Fábio defende no meio do arco.
- 26 – Diego Renan tenta jogada individual, recebe uma peitada, cai, pede falta, Juiz manda seguir o jogo.
- 27 – Fabrício comete falta em Santiago Silva, no meio de campo, e recebe cartão amarelo.
- 28 – Vélez ataca, Cruzeiro cerca e sai velozmente quando recupera a bola.
- 29 – Gil dribla Santiago Silva na lateral da área, torcida vibra.
- 30 – Torcida grita “Olé!”. Santiago Silva se irrita, comete falta em Fabrício e recebe cartão amarelo.
- 31 – Cabrera substitui Moralez.
- 31 – Wellington Paulista substitui Thiago Ribeiro.
- 33 – Pablo Lima cruza, Fabinho corta a bola pra escanteio.
- 34 – Martínez desce pela esquerda, cruza, Fábio defende.
- 35 – Kleber arranca pela direita, dipsuta bola com Pablo Lima, cai na entrada da área e recebe cartão amarelo por simulação.
- 37 – Somoza chuta Fabinho, sem bola, e recebe cartão vermelho
- 40 – Cruzeiro gasta o tempo tocando bola.
- 41 – Fabrício chuta de fora da área, bola passa perto do ângulo direito do arco defendido por Montoya.
- 43 – Santiago Silva cruza da esquerda, Fábio mergulha pra defender.
- 44 – Kleber rola pra Diego Renan, que chuta pra fora.
- 45 – Por unanimidade, Itatiaia escolhe Thiago Ribeiro o melhor em campo.
- 46 – Kleber cai próximo ao bico esquerdo da área. Pede falta, mas recebe cartão amarelo por simulação.
- 47 – Termina a partida. Faltas: Vélez 20×11. Escanteios: Cruzeiro 7×4. Cruzeiro alcança Vélez com 10 pontos, mas tem melhor saldo de gols: 6×1.
- Henrique: “Jogamos com empenho e determinação, sempre com um, dois ou até mesmo três aparecendo pra desarmar os adversários e evitar que eles chegassem perto do gol do Fábio.”
- Kleber: “Perdemos no campo deles, mas sabíamos que aqui seria diferente. Jogamos bem, todo mundo correndo muito, com garra. E é assim que temos de fazer até o final da Libertadores.”
Vídeo[editar]
Atuações[editar]
- Adílson Baptista - Não deixa a peteca cair de jeito nenhum. Mesmo quando a situação está ruim, consegue reanimar a equipe e colocá-la nos trilhos. Este jogo contra o Vélez era de alta periculosidade, mas a equipe se superou. E ficou próximaclassificação.
- Torcida - Nota dez.
- Fábio - Teve menos trabalho do que no jogo contra o Uberlândia.
- Jonathan - Sem posicionamento fixo, foi volante, meia e, de vez em quando, até lateral. Quase sempre, bem. Quando aprender a dosar força e vontade e caprichar mais nos cruzamentos, irá pra Europa.
- Thiago Heleno - Com o benefício da pouca disposição ofensiva dos argentinos, vinha muito bem até se contundir e sair prematuramente.
- Gil – Ótima. Com direito a um drible humilhante em Santiago Silva, que levantou o estádio.
- Leonardo Silva - Perfeito.
- Diego Renan - Saiu pro jogo aos poucos, sem afobação. E fez boas jogadas. Mas, desatento, tomou uma bola nas costas na etapa final que devia ser analisada no VT. Ou será que ele devia mesmo fechar a marcação pelo meio já que a bola estava do lado oposto e, nesse caso, algum atacante é que deveria ter acompanhado o lateral-direito argentino? Certo é que lance parecido já custou uma Libertadores ao Cruzeiro.
- Henrique - Perfeito na contenção e no apoio. De quebra, uma roubada de bola, seguida de gaúcha e passe preciso pra Ribeiro municiar Kleber no 3º gol.
- Fabinho - No começo, foi 3º beque, pois o time estava todo no ataque. Na sequência, cobriu a lateral-direita e segurou a onda na linha de volantes. Outra boa atuação. É o 4º titular da linha de volantes.
- Marquinhos Paraná - Como sempre, bem. Errou quatro passes, algo perfeitamente compreensível quando se encara duas linhas de defensores. Mas é o sujeito com mais disposição pra oferecer alternativas de jogo aos colegas de defesa, meio de campo e ataque. O que seus críticos de sofá não percebem.
- Gilberto – Mal no 1º tempo quando jogou muito próximo à área do Vélez. No 2º, voltou um pouco mais e encontrou espaços para armar o time.
- Fabrício – Entrou com muita disposição e foi logo recebendo um amarelo. No decorrer da partida, acertou-se com os colegas de volância e teve momentos do volante-atacante de 2009.
- Thiago Ribeiro - O nome do jogo. Fez um golaço e serviu Kleber pra outros dois. Há tempos, ele vem sendo imprescindível à equipe, mas ontem, exagerou. Espetou todas as más línguas e fez um assado coletivo. Só não vale cobrar dele outra atuação dessas. Deslocar, marcar a saída de bola, puxar contra-ataques, cruzar, passar, servir etc e tal e ele ainda fará muitas vezes. Nunca mais, porém, com a pefeição desse jogo contra o Vélez.
- Wellington Paulista – Pouco tempo em campo e pouca animação pra disputar uma posição no time.
- Kleber - Dentro da área é quase um Romário. Frio, corajoso, oportunista, certeiro. Fora, faz o time ficar mais lento.
- Juiz & bandeiras - Nota dez.
- Vélez Sarsfield - Gareca armou o time corretamente e o fez suportar meia hora. Se vai pros vestiários com zero a zero, o 2º tempo seria de pura tensão. Mas o golaço de Ribeiro e, depois, o início fulminante do Cruzeiro na etapa final acabaram com seus osnhos de classificação antecipada. Santiago Silva deu trabalho e o baixinho Moralez mostrou categoria. Os demais foram soterrados pela avalanche celeste e tomaram baile.
O que foi dito[editar]
- Fábio, goleiro do Cruzeiro: Foi um grande jogo. Não erramos, todo mundo esteve muito atento e concentrado pro que tinha que ser feito pra conquistar a vitória e voltar à primeira posição. O Cruzeiro está de parabéns, respeitou o adversário, colocou em prática seu futebol e isso foi importante. Foi um jogo de bastante velocidade, posse de bola e atenção na defesa.
- Diego Renan, lateral-esquerdo do Cruzeiro, em seu blog: O jogo de ontem foi mágico! Graças ao apoio de vocês fizemos uma bela festa no Gigante da Pampulha. Foi pegado e bastante disputado, mas vencemos e demos um passo importante rumo à nossa classificação. E fim de semana já tem outro jogo decisivo, hein!? Desta vez, contamos com a China Azul, mais uma vez, para nos empurrar contra o Uberaba. Passaremos por uma maratona de jogos neste mês. Mas a nossa comissão técnica é competente e o planejamento feito faz com que a gente chegue inteiro para essas decisões. É sempre bom lembrar que a força de vocês é o diferencial que temos no Mineirão. Por isso, não deixem de comparecer e dar o show que costumam dar. Ontem, o torcedor foi nosso décimo segundo jogador e, dessa forma, temos mais força para bater nossos adversários. Muito obrigado, força celeste!
- Henrique, volante do Cruzeiro: A gente vai com pensamento de vitória contra o Colo Colo. Temos de nos classificar bem, porque a 1ª colocação traz benefícios lá na frente. Nosso objetivo é esse, e vamos buscar um resultado positivo. Nossa equipe facilitou o jogo, porque jogou desde o começo com empenho, determinação. O adversário estava com a bola e chegava um, dois, até mesmo três pra tentar tirar. Esse é o espírito que temos de ter pra ser uma equipe sempre vencedora. Nossa equipe foi determinada na marcação. Isso facilitou pras bolas não chegarem ao nosso gol.
- Kleber, atacante do Cruzeiro: Perdemos pra eles, na Argentina, com dois a menos, mas a gente sabia que aqui seria diferente. Fizemos uma bela partida e o mérito é de todo mundo, que correu e lutou até o final.
- Thiago Ribeiro, atacante do Cruzeiro: Tenho tido boas atuações, feito os gols. No São Paulo, estava bem, mas sofri uma lesão, fiquei três meses sem jogar. Aqui no Cruzeiro, desde o returno do Campeonato Brasileiro do ano passado, venho crescendo junto com o elenco. Tenho planos pra minha carreira. Quero conquistar títulos no Cruzeiro. Tem que ter raça, vontade e determinação, não basta ser favorito. Futebol a nossa equipe sabe jogar. A concentração tem que melhorar, a Libertadores prova que um momento de desatenção custa caro, como custou ano passado. Hoje, nossa equipe cadencia mais o jogo, pois tem mais jogadores de marcação, que chegam menos na frente, diferente de quando jogávamos com o Ramires e com o Wagner, que são jogadores de mais velocidade. Acho que, para um time que quer ser campeão, tem que estar unido e mostrar pro treinador que tem condições.
- Adilson Batista, treinador do Cruzeiro: O time jogou bem. Os meninos correram direitinho, tentaram fazer aquilo que foi pedido. Tivemos inúmeras oportunidades. Começamos agressivos, mas infelizmente não conseguimos definir no 1º tempo. Voltamos bem melhores no 2º e fizemos os gols. A gente sabe o que eles podem jogar. A necessidade do jogo, a tradição do adversário, a competição, a manutenção do time que a gente trabalha há alguns anos, com jogadores que nós confiamos, tudo isso influenciou. Foi uma grande apresentação com a ajuda do torcedor. Não é fácil. Final de mês, sete e meia, as dificuldades do trânsito, chuva… Gostaria de agradecer ao torcedor, parabenizar, porque acho que ele foi peça importante no incentivo. É difícil jogar os 74 jogos da temporada no mesmo nível. A gente que acompanha o futebol vê equipes que têm dificuldade. Trocam, revezam, o jogador não tem a mesma performance, você tem de ter cuidados, o adversário é diferente, a competição é diferente. Qualidade o Cruzeiro tem. Tem organização tática, padrão de jogo, jogadores que sabem se impor. O adversário respeita o Cruzeiro. Temos um grupo bom, mas não dá pra jogar todos os jogos no mesmo nível. Kleber fez um belo jogo. Participou, fez os gols, chamou, segurou. É um jogador muito importante. O Cruzeiro é respeitado. Pode não ter muita divulgação, mas eu vejo o Mano elogiando, o Ricardo Gomes elogiando, o Andrade elogiando. Os jogadores elogiam o Cruzeiro, sabem do potencial. Nós somos respeitados na América do Sul. Eu tenho consciência de que a gente tem padrão, uma base, uma experiência, mas não é tão simples assim chegar. Vamos por etapas, tentar nos classificar numa situação que nos dê tranquilidade de decidir aqui.
- Ricardo Gareca, treinador do Vélez Sarsfield: Nunca nos imaginamos imbatíveis e a produção do Cruzeiro foi superlativa. Esta partida nos servirá no futuro. Agora, já não temos classificação garantida e estamos obrigados a ganhar a próxima partida. Um triunfo é sempre bom, mas derrotas deste tipo também ajudam, neste caso pra analisarmos as coisas que não se pode repetir.”
- Olé, diário esportivo argentino: Na semana santa, o Vélez carregou sua cruz: a goleada do Cruzeiro foi com baile, como nunca havia ocorrido na Era Gareca. Não mais invicto na Copa, o clube complicou suas chances de se classificar como primeiro do grupo. O Cruzeiro dominou do princípio ao fim por sua velocidade de movimentação, ocupação de espaços e capacidade individual. Nada do que pensou El Tigre Gareca aconteceu na prática. O Vélez passará às oitavas-de-final, mesmo que seja em 2º lugar. Este acidente deve ser guardado como aprendizagem para as fases de eliminação diante dos adversários mais exigentes. Cruzeiro, com oito titulares que enfrentaram o Estudiantes na última final, mostrou ao Vélez o que lhe espera quando a margem de erro se reduzir ao mínimo. Vélez dispõe de tempo, plantel e técnico pra evitar o trauma de um baile.
- Supergol, saite esportivo argentino: Os brasileiros dominaram a partida de ponta a ponta, passando avassaladoramente sobre uma equipe que esteve muito distante da condição de melhor da Argentina ao lado do Estudiantes.
- Saite Oficial do Vélez: Por mais que se tente acordar convencido de que foi apenas um sonho ruim, não tem como deixar de acreditar que foi um pesadelo. Um desses do qual se quer fugir, mas o sono profundo te convida a ficar um pouco mais e você experimenta um masoquismo do qual não consegue escapar, refém que está do pesadelo. O Vélez jamais conseguiu ser o verdadeiro Vélez na noite de Belo Horizonte, o que é inusitado pra esta equipe. Porque não teve encaixe, poder de reação nem personalidade. Porque parecia um guerreiro do qual se tirou a alma antes de uma batalha. Porque o time custou muito a pisar firme no terreno de jogo. Porque numa equipe azeitada, quando alguma peça da engrenagem não funciona o resultado só pode ser parecido com este. Porque sem a fantástica triangulação entre Zapata, Moralez e Papa, o Vélez acaba precisando de respiração artificial. Porque sem alimentação, os atacantes fraquejam e, famintos, ficam implorando por uma bola, que nem mendigos. Porque sem jogadas nas costas dos beques, ficando só no mano a mano com eles, resta aos atacantes correrem num campo que tem dimensões de estância. Porque o rival estava com sede de revanche devido ao jogo inaugural de ambos nesta Libertadores. Porque ele estava tão certo de que receberia uma equipe que sonha com o título, que até festejou com foguetório tão logo consumou a goleada. Porque, pro Cruzeiro, a partida significava sua continuação na Copa. Mas, sobretudo, porque Vélez não foi Vélez e isto facilitou ainda mais as coisas pro rival. Porque foi a primeira vez na longa e exitosa estadia de Gareca à frente do Fortín que ocorreu uma goleada sem atenuantes. Houve outras por placares idênticos, mas nunca contra este time copeiro do Vélez. Talvez, por isto, a luz de alarme tenha de ser acesa. Porque o Cruzeiro delatou algumas falências deste Vélez. Aprendizagem: este é o caminho pra este Vélez, que jamais se dá por vencido e não se deixa vencer facilmente, chegue longe. Pra derrubar este time de Gareca, é preciso matá-lo três vezes. Mas nunca numa só partida. Agora, é preciso reavivar a garra, pois o sonho de todo mundo está aí, faminto, ansioso, esperando por um sopro divino. Não é hora de cair. É hora de crescer e de acreditar. O Vélez voltará a ser o Vélez novamente depois dos golpes que deixaram marcas profundas. O time brasileiro aplicou três golpes eficazes num Vélez que estava com a guarda baixa. Então, como ocorre nas grandes lutas de boxe, ou se beija a lona ou se levanta pra continuar a briga.
- André Kfouri, em seu blog: Foi um baile na Pampulha. Thiago Ribeiro e Kléber “Rooney” destruíram o Vélez Sarsfield no Mineirão, e o Cruzeiro lidera o grupo 7 da Libertadores. Kléber chegou a 7 gols, artilheiro da Copa.
- Juca Kfouri, em seu blog: Um tango no Mineirão: Estava no ar, na CBN, e vi apenas de relance a bela atuação do Cruzeiro diante do Velez Sarsfield, no Mineirão, com mais de 43 mil pagantes. O placar de 3×0 não deixa dúvida sobre a superioridade mineira. Thiago Ribeiro jogou demais. Fez um gol, o primeiro, no primeiro tempo, e deu dois para Kléber, no segundo. Beleza! A Raposa lidera o grupo.
- Lédio Carmona, em seu blog: O mundo perfeito: O Cruzeiro teve a melhor atuação de um time brasileiro na Libertadores-2010. Talvez tenha sido o melhor desempenho de uma equipe, independentemente da nacionalidade, na competição. Transformou uma partida que tinha tudo para ser difícilima, autêntica guerra, numa apoteose. Foi perfeito. Tudo deu certo. A defesa não falhou. Os volantes jogaram demais. Gilberto não foi expulso. Thiago Ribeiro fez sua melhor partida com a camisa azul. E Kleber, com dois gols, foi para a galera e desbancou o panamenho Luis Tejada, do Juan Aurich, da liderança entre os goleadores. O Gladiador chegou aos sete gols. E, melhor ainda, com o categórico placar de 3 a 0, o Cruzeiro desbancou o Velez do primeiro lugar e encaminhou sua classificação. Mas antes terá que fazer um pit stop (e pontuar) em Santiago, onde enfrentará um desesperado Colo-Colo na última rodada. Com um desempenho como o de hoje, fica difícil imaginar o Cruzeiro fora da Libertadores. Era impossível ganhar da Raposa nessa noite, no Mineirão. O time entendeu a importância da partida, confinou o Velez dentro do seu próprio campo de defesa e, nos momentos decisivos, soube matar a partida. Aos 32 minutos, quando os argentinos começavam a se acomodar em campo, Thiago Ribeiro ganhou uma jogada na raça, limpou a jogada e acertou um canudo da entrada da área: 1 a 0. Aos 3min do segundo tempo, Kleber marcou o segundo. E, aos 8min, o terceiro. Três pancadas seguidas. Três gols 20 minutos. O Velez estava na lona. Hoje não tinha jeito. Era a noite do Cruzeiro. Melhor atuação do ano. Melhor desempenho de brasileiro na Libertadores. Se você perguntar ao torcedor cruzeirense o que pode ser um sinônimo para mundo perfeito, ele dirá que foi a noite do 31 de março de 2010. E não me venham com piada de primeiro de abril. Foi tudo real e verdadeiro. Tão bom que todos vão querer ver de novo. E vai ter reprise? Suspense.
- Mauro Beting, em seu blog: A melhor exibição em 2010. E contra um bom time (mesmo que tenha Sebá e El Tanque Silva). Thiago Ribeiro bem demais. Kléber doidimais. Gilberto recuperado. Jonathan e Diego Renan lá na frente, bem protegidos por Henrique e Marquinhos Paraná. Torcida apoiando desde o início. Intensidade de jogo, marcação adiantada mas não escancarada. Troca de bola. Velocidade. Qualidade. Tudo que um time precisa em qualquer competição, ainda mais na Libertadores. É o jogo, o placar e o desempenho para a Raposa emoldurar, gravae e tentar repetir na competição. A melhor exibição brasileira no torneio. A questão é repeti-la. E é possível para um vice-campeão que manteve a base, mas ainda não havia mostrado regularidade. Quem sabe agora.
- Mário Marra, em seu blog: O melhor contra o melhor: O simples fato de ser um confronto contra um argentino já servia para aumentar a motivação, a euforia/ansiedade e a renda. Para colocar uma pimenta a mais, o jogo contra o Vélez seria contra o líder do grupo e trazia a lembrança da primeira partida, em Buenos Aires. O torcedor compareceu em bom número e assistiu ao melhor futebol apresentado pelo Cruzeiro em 2010. O futebol apresentado pelos argentinos era apontado como o melhor da competição. O Vélez apostou em Díaz na lateral, Cubero como volante pela direita, Somoza mais centralizado e Zapata e Papa pela esquerda. O baixinho Moralez, muitas vezes abria nas costas de Jonathan e os uruguaios do ataque clamavam por uma bola bem trabalhada pelo meio – mas ela não veio. A estratégia de Ricardo Gareca poderia ter sido ousada e inteligente, entretanto, Jonathan deu de ombros para Moralez. Ele sabia que tinha cobertura com Henrique ou Fabinho. A diferença do comando de Adilson se dá aí: Jonathan não é mais apenas um lateral e o time não é estático. Com a posse da bola, o Cruzeiro foi dando limites ao Vélez e Thiago Ribeiro se destacou pela movimentação. O primeiro gol da noite foi dele, que aproveitou boa jogada de Diego Renan. O intervalo do Vélez foi maior que o do Cruzeiro. Gareca deve ter tentado entender o que estava acontecendo. Deu até para perceber que o Centenário apertou a marcação, no entanto, aos 3 minutos, Henrique roubou a bola e não fez o que faz um volante normal – ele levantou a cabeça, driblou e achou Thiago Ribeiro aberto pela direita, ele cruzou e Kléber se atirou na bola para fazer o segundo. Gareca adiantou Papa e fez Lima entrar como lateral, Cubero foi para a direita. Moralez foi enquadrado em algum artigo do Código de Adilson Batista e não viu a bola. Nem deu tempo! Aos oito, novamente Diego Renan fez boa jogada e tocou para Thiago Ribeiro – vestido de meia – ele tocou para Kléber, que de biquinho fez o terceiro. O Vélez mexeu e remexeu e de nada adiantou. Adilson fez Fabrício entrar e o meio só cresceu. A melhor partida do Cruzeiro em 2010 deve servir de modelo. O time foi competitivo sem ser brigão. Foi técnico sem ser firulento. Foi ousado sem ser irresponsável. Foi bonito ver o que o Cruzeiro fez em campo. A situação no grupo se tornou boa, mas todo cuidado é pouco. O Vélez perdeu o jogo que podia perder. Agora, os argentinos encerram a participação na fase de grupos contra o Dep. Itália em casa. O Colo Colo ainda disputa seis pontos. Três contra os venezuelanos, fora de casa e três contra o Cruzeiro em casa. Vida dura para todos, mas o Cruzeiro mostrou que é capaz de jogar bem contra qualquer time. O melhor do Cruzeiro em 2010: O Cruzeiro fez a melhor apresentação de 2010 no jogo mais importante do ano: contra o Vélez. O time combinou muito bem a beleza com a eficiência. O baixinho Moralez, descrito como mágico e irresistível, não viu a bola. O resultado de 3 a 0 não deixou dúvidas. Mais expressivo que o placar do jogo foi a atuação da equipe. Todos os setores do time estiveram bem e vários foram os destaques individuais. É impossível não destacar a movimentação e as assistências de Thiago Ribeiro. Diego Renan foi muito importante também e Henrique, como de costume, tomou conta do meio de campo. Entretanto, na minha avaliação, Kléber fez muita diferença e foi o grande destaque. Aquele estilo de jogo de cotovelos abertos e muita provocação deu espaço a um futebol técnico, habilidoso e inteligente. A impressão que fica é que se o atacante jogasse sempre preocupado só com a bola não seria nada anormal falar até em seleção para. Pesa e muito contra ele o histórico de confusões e expulsões, no entanto, se ele repetir a mesma bola e a imagem muda facilmente. A vitória do Cruzeiro representou um passo importante rumo a próxima fase, mas todo cuidado é pouco em um grupo bem complicado.
- Neto, em seu blog: O único jogo que saiu da mesmice foi o do Cruzeiro. Bela vitória de 3×0 contra o truculento time do Velez Sarsfield. Show dos atacantes Thiago Ribeiro e Kléber Gladiador. Por sinal esse resultado fez os mineiros assumirem a ponta do grupo 7 da Libertadores. Como disse desde o começo da competição, a Raposa é sim favorita pra ficar com a taça esse ano.
- Danilo VIX, no PHD: Um dos melhores lances do jogo foi a jogada do Henrique que resultou no 2º gol. Ele roubou uma bola no ar, depois deu um drible no meio campo do Velez desses que eu só havia visto em video game… Passou para o Thiago Ribeiro que fez o resto. Sem dúvida, foi o melhor jogo do Cruzeiro em 2010. O time teve unidade, inspiração, garra e objetivo (talvez tenha esquecido um pouco esse objetivo quando o Jonathan tentou um calcanhar que saiu completamente errado no meiod e campo). Time Perfeito! Eu tinha que ter gravado esse jogo… Os dribles e jogadas foram sensacionais, teve este do Henrique, o traço do Gil no Santiago Silva, que ficou no chão. Teve caneta do Kleber, do Paraná, do Henrique novamente. Lances do Thiago Ribeiro…. Putz! Quanta coisa em um jogo só! Demais! No lance do Gilberto tudo bem que ele encenou um tanto, mas pelo que percebi a perna que está dobrada do zagueiro argentino toca o pé de apoio dele. Só eu vi isso? E olha que nem comi a pipoca batizada daí do Mineirão…
- Cláudio Xina Lemos, no PHD: O time inteiro do cruzeiro tocou a bola rápido ninguém a prendeu desnecessariamente. Kleber soltou a bola com rapidez e quando isto acontece o time voa. Assim como o Lédio Carmona disse, foi a melhor atuação de um time na Libertadores neste ano. Mas parece que somente nós e o Carmona vimos. Não é ruim o Eixo continuar tecendo loas a Corintiãs e ao Fla deixando o Cruzeiro em 2º plano. Melhor assim.
- Ernesto Araujo, no PHD: Partida corretíssima do Cruzeiro. Só estiveram fracos o Gilberto, que ainda não chegou em 2010 mas melhorou um pouquinho no 2º tempo e o Paraná, que até começou com a corda toda dando passes na frente e carrinho lá trás mas depois voltou ao jogo burocrático e perdeu duas bolas que resultaram em lances perigosíssimos para o Vélez. Só não dá pra aguentar é o pessoal dizendo que o Diego Renan tá muito preso (até nem foi tanto o caso de ontem) etc… Poxa, ele tá aprendendo algo fundamental para um lateral: só ir na boa! Pra mim, ele joga melhor subindo só na hora certa. Nada de jogar 90 minutos da intermediária do adversário pra frente.
- Wallace Wfs, no PHD: Ontem não teve jogo, teve aula. O 3-4-3 do AB foi sensacional com a defesa bem plantada, e o meio de campo dando show. O Vélez foi sufocado. Faltou inspiração ao Gilberto pra comandar uma goleada histórica. Ontem, ver a torcida gritando o nome do Henrique, foi como se o mineirão inteiro estivesse fritando a língua. TR e K25 foram “imarcaveis”, DR se acertou de vez na marcação e no ataque. AB é o cara! 3×0 foi pouco. Gritamos olé e vimos o Cruzeiro passar vários minutos tocando a bola rapidamente, de um lado pro outro.Isto se chama esquema de jogo. Boa parte da torcida chata, digo, exigente, que estava perto de mim, por pouco não vaia o Jonathan e o Paraná. Mas foi uma aula de como tornar um toque curto pro lado eficaz. E o torcedor que se diz exigente não consegue ver o padrão de jogo do Cruzeiro, um time que preza a posse de bola, que a toca para o lado e pra frente, conforme a situação de jogo. O meio de campo celeste é mais ofensivo com quatro volantes do que muitos times brasileiros, mas vai mostrar isso pra essa facção que se diz exigente…
- Naldo Morato, no PHD: Minhas Notas: Fábio (8), Jonathan (8), Leonardo Silva (8), Thiago Heleno (7), Diego Renan (8), Fabinho (8), Marquinhos Paraná (7) Henrique (9), Gilberto (7), Kleber (9), Thiago Ribeiro (10). Gil (7), Fabinho (7), Wellington Paulista (S/N). Adilson Baptista (10).
- Mariana, no PHD: Na saída do estádio, um idiota teve a capacidade de dizer que era pra ter ganhado de 5×0, que foi uma pena o Adílson ter colocado quatro volantes… Ah, neeemmmm… Que poreguiça
Fonte[editar]
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais