Cruzeiro 2x3 Fluminense - 26/04/2006
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No estádio Mineirão | |||
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Contra Fluminense | |||
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Data: quarta-feira, 26 de abril de 2006 às 21:45
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Paulo César de Oliveira
Assistente 1: Edmilson Corona
Assistente 2: Geraldo Pinheiros
Público pagante: 22.629
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: R$ 179.290,00 R$ 179.290 <br />Cr$ 179.290 <br />NCr$ 179.290 <br />Cz$ 179.290 <br />NCz$ 179.290 <br /> (preço médio: R$ 7,92 )
Cruzeiro
1. (T) Fábio
2. (T) Jonathan
3. (T) Edu Dracena
4. (T) Luizão
5. (T) Anderson Paim 9' (2T) ( (R) Kerlon )
6. (T) Diogo Mucuri
7. (T) Augusto Recife
8. (T) Francismar 9' (2T) ( (R) Diego Silva )
9. (T) Wagner 44' (2T)
10. (T) Gil Ribeiro
11. (T) Élber Giovane 10' (2T)
Técnico: Paulo César Gusmão
Fluminense
1. Fernando Henrique
2. Thiago Silva
3. Roger
4. Thiago
5. Rogério ( Cláudio Pitbull )
6. Marcão ( Romeu )
7. Arouca
8. Petkovic 43' (1T)
9. Marcelo
10. Lenny
11. Tuta ( Gabriel )
Técnico: Oswaldo de Oliveira
Uniforme do jogo[editar]
Sobre o jogo[editar]
Contra o Fluminense, o Cruzeiro fez sua melhor exibição no ano. Mas perdeu e viu o sonho de conquistar o penta da Copa do Brasil virar pesadelo. O time não mostrou equilíbrio para um primeiro jogo de mata-mata. Durante meia hora, criou boas oportunidades, mas não marcou.
O Flu, por outro lado, aproveitou bem as chances, que surgiram quando Pet e Lenny desvencilharam-se de seus marcadores, Augusto Recife e Mucuri. Destroçada a marcação individual, verificou-se que o Cruzeiro não tinha plano B para anular as jogadas do ataque tricolor. Seu meio de campo ficou deserto e sua defesa não revelou sistema de cobertura decente. Individualmente, os defensores tiveram bom desempenho. Coletivamente, não.
Parece que PC Gusmão esqueceu-se de que este seria um jogo de 180 minutos. Quis vencer na marra, por nocaute. Não deu certo e acabou perdendo por pontos. Resta, agora, sonhar com uma noite excepcional no Maracanã. Uma dessas jornadas em que o desempenho individual e a tática se casem. Difícil, não impossível.
Um show a parte[editar]
A torcida jogou junto com a gente, incentivou nosso time o tempo todo. Eu nunca vi uma coisa daquela no intervalo, pô, eles ficaram gritando o tempo todo” (Élber Giovane, depois do jogo)
A torcida do Cruzeiro foi realmente espetacular. Mesmo perdendo, cantou sem parar. Não descansou nem no intervalo. E continuou, segundo tempo afora, a fazer festa como se o placar não estivesse estampando um resultado adverso.
Alguma coisa anda acontecendo. Seria a entrada em cena da garotada que durante 15 anos ininterruptos viu seu time conquistar títulos? Seriam as comunidades do Orkut a espalhar canções simples e de fácil assimilação? Seria a TV a cabo mostrando o comportamento das torcidas argentinas?
Nem a charanga do Aldair Pinto fez algo semelhante nos anos 60. Nem mesmo a Máfia Azul em seus melhores momentos foi tão persistente e grandiosa. Nenhuma outra torcida em qualquer parte do país, em qualquer época e sob o efeito de qualquer conquista, por mais espetacular que tenha sido, fez algo parecido com o que a galera azul fez nessa primeira partida das quartas-de-final da Copa do Brasil.
Foi diferente. Foi de arrepiar! Virou história.
Fonte[editar]
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais