Cruzeiro 2x1 Grêmio - 23/10/1966
Confrontos (clique no jogo para navegar) | |||
---|---|---|---|
Por temporada | |||
| |||
Por Taça Brasil | |||
| |||
No estádio Mineirão | |||
| |||
Contra Grêmio | |||
|
[edit]
Data: domingo, 23 de outubro de 1966
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Cláudio Magalhões
Assistente 1: Idovã Silva
Assistente 2: Arnaldo César Coelho
Público pagante: 38.455
Público Presente: 50.000
Renda Bruta: Cr$ 79.508.800,00 R$ 79.508.800 <br />Cr$ 79.508.800 <br />NCr$ 79.508.800 <br />Cz$ 79.508.800 <br />NCz$ 79.508.800 <br /> (preço médio: Cr$ 2.067,58 )
Cruzeiro
1. (T) Raul
2. (T) Pedro Paulo
3. (T) William
4. (T) Cláudio Danni
5. (T) Ílton Chaves
6. (T) Piazza
7. (T) Dirceu Lopes
8. (T) Tostão
16' (2T) P
9. (T) Natal
10. (T) Evaldo
( (R)
Marco Antônio
4' (2T) )
11. (T) Hilton Oliveira
Técnico: Aírton Moreira
Grêmio
1. Arlindo
2. Altemir
3. Airton
4. Áureo
5. Everaldo
6. Sérgio Lopes
7. Paíca
8. Vieira 47'
9. João Severiano
10. Alcindo
11. Volmir
Técnico: Luiz Engelk
O jogo[editar]
O Cruzeiro tomou a iniciativa. O Grêmio respondia em contra-ataques. Mas as defesas estavam seguras e todos os ataques se frustraram no 1º tempo.
Acostumada a ver seu time jogando rápido e rasteiro, a torcida celeste impacientava-se com a falta de gols.
Compreendia o zero a zero heróico de Porto Alegre, mas não admitia que seu ataque passasse outra partida em branco.
Experiente, o Grêmio segurava o jogo. Em caso de empate, dois dias depois seria jogada a negra, e nessas circunstâncias, o Cruzeiro estaria ainda mais pressionado.
No intervalo, Aírton Moreira trocou a categoria de Evaldo pela contundência de Marco Antônio.
Em vez de tentar abrir brechas na defesa tricolor com os deslocamentos do centroavante contratado ao Fluminense, optou pelo choque direto com os zagueiros.
Mas quem marcou primeiro foi o Grêmio. Aos 2 minutos, Raul não conseguiu segurar um chute de Alcindo. Aproveitando o rebote, Vieira fez 1×0.
O empate aconteceu aos 4. Marco Antônio relatou o lance à Revista do Cruzeiro, edição de 24/08/1996:
- “Dirceu Lopes lançou e eu parti em velocidade. Airton fez escora para deixar a bola sair, mas consegui dar um carrinho e tocá-la para as redes.”
Faltou dizer que, por pouco, Áureo não salvava o gol. O beque chegou a cortar a bola, mas ela já havia ultrapassado a linha fatal e o juiz carioca não pestanejou. Mandou dar nova saída: 1×1.
Empurrado pelos quase 50 mil torcedores –em grandes jogos, além das cadeiras cativas lotadas, a carteirada era prática normal-, o Cruzeiro sufocou o Grêmio e chegou ao gol da vitória aos 16 minutos.
Marco Antônio tentou driblar Áureo e foi aterrado na área. Tostão bateu o pênalti e fez 2×1.
Daí em diante, só deu Grêmio. Meia hora para testar nervos e corações.
Raul, Pedro Paulo e Piazza se agigantaram. O ataque recuou. Até o chutão, prática inexistente no compêndio da Academia Celeste, foi praticado.
No final, Marco Antônio comemorou com “Seu Aírton” a decisão de colocá-lo em campo:
- “Se não me derrubassem, eu teria feito o segundo gol!”.
Fonte[editar]
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais