Cruzeiro 1x0 Villa Nova-MG - 20/05/1964
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Contra Villa Nova-MG | |||
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Data: quarta-feira, 20 de maio de 1964 às 21:00
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Barro Preto
Árbitro: Rodrigo Hungria
Assistente 1:
Assistente 2:
Público pagante: 1.921
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: Cr$ 337.500,00 R$ 337.500 <br />Cr$ 337.500 <br />NCr$ 337.500 <br />Cz$ 337.500 <br />NCz$ 337.500 <br /> (preço médio: Cr$ 175,69 )
Cruzeiro
1. (TA) Fábio
2. (TA) Juca ( (RA) Orlando )
3. (TA) Vavá
( (RA)
Dirceu Trapattoni )
4. (TA) Raul Fernandes
5. (TA) Emerson
6. (TA) Nuno
7. (TA) Brandãozinho
8. (TA) Gradim
39' (1T)
9. (TA) Nísio ( (RA)
Paulo )
10. (TA) Fiapo
11. (TA) Mário Jorge
Técnico: Marão
Villa Nova-MG
1. Eduardo
2. Orlando
3. Cicinão
4. Eleotério
5. Zeca
6. Índio
7. Dida
8. Raimundinho ( Roberto
)
9. Dirceu ( Warley )
10. Hélio Preto
11. Hélio Caveira
Técnico: Léo Coutinho
Sobre o jogo[editar]
O amistoso entre Cruzeiro e Villa Nova disputado no dia 20 de maio de 1964 teve o início de jogo mais demorado da história do confronto. A partida foi realizada numa quarta-feira e o seu início estava previsto para às 21h, mas somente começou às 22h20, devido aos protestos do radialista Januário Carneiro que, naquele ano, exercia o mandato de presidente do Villa Nova.
O primeiro atraso durou 15 minutos e ocorreu por causa do árbitro Milton França, que não compareceu ao jogo. A solução foi definir o substituto num sorteio entre os auxiliares Rodrigo Hungria e Benedito Deolindo e o primeiro foi contemplado para dirigir o jogo.
Após a equipe do Cruzeiro entrar em campo, surgiu o impasse que provocou outro atraso para o início do jogo. Ao constatar que o time estrelado era formado por uma equipe secundária (reservas), o fundador da Rádio Itatiaia, Januário Carneiro, recusou disputar o amistoso. Além dos reservas, a equipe estrelada ainda contava com o lateral direito Orlando, que sequer tinha registro no clube e havia chegado à poucos dias para testes.
Para Januário Carneiro, o amistoso acertado entre os clubes seria entre as equipes principais e considerou a decisão do treinador cruzeirense Marão, como um desprestígio ao seu clube e ao público que compareceu ao estádio. "Vencer uma equipe secundária do Cruzeiro não significa nada e perder será uma vergonha", justificou o dirigente.
Marão alegou que queria utilizar o amistoso para testar jogadores e que havia dispensado os titulares. O presidente Felício Brandi foi chamado para resolver o impasse e concordou com Januário Carneiro. Mesmo enfrentando a resistência do técnico Marão, que até ameaçou entregar o cargo, Felício convocou os titulares. Apenas os atacantes Tostão e Nerival e os volantes Piazza e Ílton Chaves não foram encontrados para comparecer ao estádio. Já o ponta esquerda Hilton Oliveira era ausência certa, pois estava contundido.
Com uma hora e vinte minutos de atraso o jogo foi iniciado e terminou com a vitória cruzeirense por 1 a 0. O gol foi marcado pelo atacante Gradim, aos 39 minutos, do primeiro tempo. O jogo ainda teve outras paralisações provocadas por desentendimentos entre os jogadores e só terminou à meia noite e quinze.
Fonte[editar]