Colo-Colo 1x1 Cruzeiro - 15/04/2010
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No estádio Monumental de Chile | |||
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Contra Colo-Colo | |||
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Data: quinta-feira, 15 de abril de 2010 às 21:50
Local: Santiago, CHI
Estádio: Monumental de Chile
Árbitro: Carlos Manuel Torres
Assistente 1: Milcíades Saldívar
Assistente 2: Carlos Cáceres
Público pagante: Não disponível
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: Não informado
Colo-Colo
1. Prieto
2. Magalhaes ( 13. Fuenzalida )
8. Toro
19. Scotti
4. Cereceda ( 21. Quiroga )
16. Aránguiz ( 22. Graf )
18. Meléndez
14. Millar
10. Torres
11. Miralles
9. Bogado
Técnico: Hugo Tocalli
Cruzeiro
1. (T) Fábio
2. (T) Jonathan
3. (T) Gil
4. (T) Leonardo Silva
6. (T) Diego Renan ( 14.(R) Thiago Heleno )
15. (T) Fabinho Alves Intervalo ( 5.(R) Fabrício )
7. (T) Marquinho Paraná
8. (T) Henrique
10. (T) Gilberto
9. (T) Wellington Paulista ( 23.(R) Roger )
11. (T) Thiago Ribeiro
Técnico: Adilson Batista
Como foi[editar]
Para se classificar, o Cruzeiro só não podia perder por 4×0 ou 5×1. Apesar da boa vantagem, não se previa jogo fácil, principalmente em função do desespero do Colo-Colo e da própria instabilidade do time celeste.
Para encarar o desafio, Adilson manteve a base dos últimos jogos. A única alteração foi a entrada de Wellington Paulista no lugar de Kleber, contundido. Gil e Fabinho Alves seguem no time e Fabrício ficou no banco como opção.
1º TEMPO[editar]
O Cruzeiro entrou em campo com o objetivo de impedir qualquer pressão do Colo-Colo. Para tanto, congestionou sua intermediária e fez uma marcação agressiva.
Sem espaço para articulação, os chilenos se limitaram a tentar lançamentos longos e alçar bolas na área, sem sucesso.
A jogada em que Miralles penetrou pelo lado direito do ataque e obrigou Fábio a sair do gol para abafar o perigo, aos 6 minutos, foi praticamente um lance isolado.
O Cruzeiro conseguiu esfriar o jogo, impondo um ritmo cadenciado que melhor lhe convinha.
Organizado, valorizava a posse de bola trocando passes e marcava presença no campo de ataque, ainda que sem criar lances mais agudos.
Gilberto, aberto pela esquerda, aparecia pouco. Wellington Paulista só brigava.
A principal opção de ataque, como sempre, era pela direita, com a movimentação intensa de Thiago Ribeiro e o apoio de Jonathan.
Por volta dos 20 minutos o time conseguiu criar boas situações no ataque.
Aos 18, Wellington Paulista ganhou da marcação e foi derrubado na entrada da área, pela direita. Na cobrança, Thiago Ribeiro rolou para Gilberto, que chutou alto, longe do gol.
Aos 21, Diego Renan tabelou com Gilberto, avançou e bateu cruzado, por cima do gol.
No minuto seguinte, Paraná escapou pela esquerda e cruzou. Scotti, com o peito, atrasou para Prieto.
O Colo-Colo praticamente não ameaçava. A zaga, firme, espanava bem as tentativas dos chilenos, com o apoio de Henrique e Fabinho Alves, este grudado em McNelly Torres.
Aos 30, Aranguiz perdeu um lance de ataque e quis peitar Gil. O juiz deu cartão amarelo para os dois.
Aos 34, Leonardo Silva e Miralles se estranharam e foram amarelados. Com os cartões, o juiz não deixou o clima esquentar além da conta.
O Cruzeiro seguiu marcando presença no ataque, ainda que chegasse sem velocidade e sem conseguir penetrar na área chilena.
Aos 31, teve outra oportunidade em cobrança de falta nas proximidades da área, pela direita. Desta vez, Thiago Ribeiro jogou na área e a defesa cortou.
Aos 34, deslocado pela esquerda, Thiago Ribeiro recebeu de Gilberto, tinha espaço para avançar, mas se precipitou e bateu de fora da área, fraco, à direita do gol.
Depois dos 35 o Colo-Colo esboçou uma pressão e chegou com certo perigo à área celeste. Aos 37, Melendez aproveitou um rebote e bateu forte da entrada da área, por cima do gol.
No minuto seguinte, Bogado jogou na área e Fábio fez boa defesa.
Na sequência, Magallanes cruzou da direita, a bola cruzou toda a extensão da área e sobrou para Bogado, que jogou de volta no bolo. Fábio fez defesa parcial e Leonardo Silva cortou o perigo com um chutão.
A pressão parou por aí. Depois dos 40 o Cruzeiro conteve o ímpeto chileno, retomou o controle das ações e levou o jogo até o apito final do juiz sem maiores problemas.
2º TEMPO[editar]
Os dois técnicos fizeram alterações para o segundo tempo. No Colo-Colo, Fuenzalida substituiu Magallanes, em opção ofensiva de Hugo Tocalli. Adilson, por sua vez, trocou Fabinho Alves por Fabrício, com intenção de melhorar a saída de bola e arriscar um pouco mais no ataque.
O Cruzeiro ameaçou nos instantes iniciais, em jogadas de Marquinhos Paraná.
Aos 2, ele foi ao fundo, pela direita, cruzou e a defesa cortou. No minuto seguinte, penetrou em diagonal na área, cortou o goleiro e perdeu o ângulo. Prieto se recuperou e cortou o cruzamento.
A resposta do Colo-Colo veio em contra ataque puxado por Miralles que, aos 6, avançou pela esquerda e bateu cruzado da entrada da área. A bola saiu à esquerda de Fábio, com muito perigo.
O jogo ficou aberto e ganhou em movimentação. Com um posicionamento mais adiantado, o Cruzeiro ganhou força ofensiva.
Gilberto cresceu e passou a se movimentar mais, criando boas jogadas. Em contra partida, o Colo-Colo teve mais espaço para atacar, principalmente pelo lado direito do seu ataque, sempre com Miralles, sua melhor opção ofensiva.
Por volta dos 10 minutos o Cruzeiro chegou com perigo na área chilena por duas vezes. Aos 12, Gilberto recebeu lançamento primoroso de Fabrício nas costas do marcador, pela esquerda, avançou e cruzou.
Thiago Ribeiro apareceu do outro lado e, na corrida, pegou de primeira e acertou o canto direito de Prieto. Golaço. Cruzeiro, 1×0.
A resposta do Colo-Colo foi imediata. Já no minuto seguinte, Miralles chutou de fora da área e Fábio defendeu.
Aos 14, Miralles cruzou da direita e Fuenzalida furou na cara do gol, dentro da pequena área, perdendo uma chance incrível.
Aos 15, Millar recebeu lançamento nas costas da zaga, pela direita, penetrou livre pela área e bateu cruzado, forte, sem chance para Fábio. Colo-Colo, 1×1.
Aproveitando o apagão momentâneo da defesa celeste, os chilenos seguiram atacando.
No minuto seguinte, Miralles recebeu livre na grande área, novamente pela direita, e bateu para o gol. Fábio fez grande defesa. Aos 18, Fábio defendeu cruzamento acossado por Scotti e aproveitou para cair no gramado e esfriar o jogo. Para fechar o corredor por onde Miralles deitava e rolava, Adilson trocou Diego Renan por Thiago Heleno.
A alteração funcionou. Aos poucos o Cruzeiro se assentou e voltou a equilibrar as ações.
Hugo Tocalli trocou Cereceda por Quiroga aos 21, mas seu time começou a dar sinais de nervosismo. Toro acertou um soco em Thiago Ribeiro e foi amarelado.
Por volta dos 25 minutos o Cruzeiro já tinha neutralizado a pressão e retomou o controle.
Mas, errando muitos passes e lançamentos, não conseguia dar sequência aos contra-ataques que se ofereciam com o avanço desesperado do adversário.
Na tentativa de resolver o problema, Adilson Wellington Paulista por Roger, aos 28.
Aos 30, Jonathan recebeu pela direita, depois de jogada que começou com Roger e passou por Gilberto. Ao tentar o drible, foi atingido por Melendez, que foi amarelado.
Na cobrança, Roger e Jonathan se confundiram e desperdiçaram boa chance.
Aos 34, Scotti atingiu Henrique com violência e foi expulso.
O Colo-Colo se perdeu de vez. À beira do campo, Adilson começou a gritar para o time forçar no ataque em busca da vitória.
Mas, àquela altura, sentindo o desgaste da partida, o time pouco conseguiu, desperdiçando sucessivos ataques por erros de passes e precipitações.
Aos 38, Roger cobrou falta pela direita e na tentativa de cortar Toro rebateu contra sua própria meta, quase fazendo gol contra.
Na cobrança do escanteio, Gil tentou de cabeça e a bola sobrou para Gilberto, que pegou de primeira e jogou por cima do travessão.
Já sem muita força, o Colo-Colo ainda tentou algumas investidas que foram bem rechaçadas pela defesa celeste.
O Cruzeiro gastou o tempo tocando a bola no ataque, sem conseguir criar nenhuma situação mais esclarecida para marcar.
O importante é que o objetivo principal –a classificação– foi atingido. E com méritos.
O time controlou as ações na maior parte do tempo. Mostrou segurança, organização tática e maturidade para enfrentar e conter a pressão do adversário.
Se algumas peças importantes não estiveram bem tecnicamente, o coletivo sobressaiu-se mais uma vez.
O que foi dito[editar]
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Transmissão[editar]
- Sportv
Vídeos[editar]
Links e Fontes[editar]