Boca Juniors 0x0 Cruzeiro - 14/09/1977
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Por temporada | |||
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Por Copa Libertadores da América | |||
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No estádio Estádio Centenário | |||
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Contra Boca Juniors | |||
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Data: quarta-feira, 14 de setembro de 1977
Local: Montevidéu, URU
Estádio: Estádio Centenário
Árbitro: Vicente Llobregat Vicedo
Assistente 1: César Orosco
Assistente 2: Ramón Barreto
Público pagante: 60.000
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: UYU $ 553.977,00 R$ 553.977 <br />Cr$ 553.977 <br />NCr$ 553.977 <br />Cz$ 553.977 <br />NCz$ 553.977 <br /> (preço médio: UYU $ 9,23 )
Boca Juniors
1. Hugo Gatti
2. Vicente Pernía
3. José Luis Tesare
4. Roberto Mouzo
5. Alberto Tarantini
6. Rubén Suñé
7. Jorge Benítez 27 (2T) ( Jorge Ribolzi ) 45 (2T) ( Daniel Pavón )
8. Ernesto Mastrángelo
9. Carlos Veglio
10. Mario Zanabria
11. Darío Felman
Técnico: Juan Carlos Lorenzo
Cruzeiro
1. (T) Raul
2. (T) Nelinho 15' (2T) ( (R) Mariano )
3. (T) Morais
4. (T) Darci Menezes
5. (T) Vanderlei
6. (T) Zé Carlos
7. (T) Eduardo Amorim
8. (T) Eli Mendes
9. (T) Eli Carlos 1' (2T) ( (R) Lívio )
10. (T) Neca
11. (T) Joãozinho
Técnico: Yustrich
Cobrança de penaltis[editar]
Boca Juniors | 5 x 4 | Cruzeiro |
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Roberto Mouzo | Darci Menezes | |
José Luis Tesare | Neca | |
Mario Zanabria | Morais | |
Vicente Pernía | Lívio | |
Darío Felman | Vanderlei |
Sobre o jogo[editar]
Os argentinos eram maioria entre os 60.000 presentes no estádio Centenário.
O tempo chuvoso deixou o gramado enlameado. Em um confronto entre duas equipes de características defensivas, o placar de 0×0 se manteve no 90 minutos e na prorrogação. O Cruzeiro pouco ameaçou, tanto que chutou a gol apenas quatro vezes nos 120 minutos. Para piorar, Nelinho, uma das principais armas ofensivas do time, deixou o campo contundido aos 15 minutos do 1º tempo, sendo substituído por Mariano.
Pela primeira vez na história da Libertadores, a decisão foi para a disputa de pênaltis. As nove primeiras cobranças foram convertidas. Mouzo, Tesare, Zanabria, Pernía e Felman marcaram para o Boca. Darci Menezes, Neca, Morais e Lívio fizeram para o Cruzeiro. A última cobrança da série coube a Vanderlei, um dos mais regulares do time, titular desde 1970. O chute saiu sem muita força, a meia-altura, no canto esquerdo de Gatti, que voou e espalmou.
Festa argentina. Pela primeira vez, o Boca conquistou o título da Libertadores. Em segundos, o sonho do bicampeonato celeste ruiu. Vanderlei ficou marcado pelo lance e desde então carrega, injustamente, a culpa pela derrota.
Fonte[editar]
- Livro Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1921-2013- RIBEIRO, Henrique - Caxias do Sul-RS: Editora Belas Letras Ltda., 2014. 405 p.